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Com base no crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, aumentou a projeção do crescimento da atividade econômica este ano de 2,3% para 2,5%.
“Está um pouco melhor mas, apesar disso, a gente antevê que o terceiro trimestre virá fraco”, disse à Agência Brasil o economista Régis Bonelli.
A estimativa atual é que o PIB do terceiro trimestre terá queda de 0,4% em comparação ao trimestre imediatamente anterior, porém o percentual pode ser revisto, avaliou Bonelli. A projeção leva em conta vários indicadores, como a redução da produção industrial em julho.
“A indústria, pelos efeitos indiretos, tem uma influência grande no PIB, pelo lado do comércio, dos transportes. Pelas várias interligações com o resto da economia, a gente não está otimista com a indústria”. “E agora, para o terceiro trimestre, a gente não vê um quadro bom, não”, acrescentou.
Em relação à inflação, a perspectiva é chegar até o final do ano inferior a 6%. “Deve ficar acima da meta [ de 4,5%], mas abaixo do teto [6,5%]”, destacou Bonelli.
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