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A caderneta de poupança continua tendo a preferência dos brasileiros como opção de investimento, apesar de ter perdido aplicadores após as mudanças na definição da rentabilidade em 2012 que reduziram sua atratividade. É o que mostra uma pesquisa nacional da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e da Ipsos, empresa de pesquisa e análise de mercado.
A sondagem aponta que, entre os 16% dos brasileiros com dinheiro guardado, 81% aplicam na caderneta. Uma queda em relação ao ano passado, quando o percentual era 88%. “A principal razão é o impacto da inflação, no último ano, no bolso do brasileiro”, explicou. A pesquisa, feita uma vez por ano, ouviu mil entrevistados no período de 17 a 30 julho, em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do país.
Para o economista da Fecomércio-RJ Christian Travassos, o fato positivo é que o panorama vai se alterar. Segundo ele, com o aumento dos juros pelo Banco Central e o retorno às condições anteriores de cálculo, a poupança voltou a atrair a atenção de quem gosta de guardar dinheiro. “A poupança, mesmo com a mudança na rentabilidade, abocanhava 81% de adesão entre os brasileiros. Agora, a tendência é que esse número volte a aumentar nos próximos meses”, destacou.
A segunda opção de quem tem dinheiro disponível é guardar em casa (14%). Em seguida, vieram os fundos de investimento, com 6%, que representam o dobro da apuração anterior, coincidindo com a mudança no cálculo da rentabilidade da caderneta.
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