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Os jogos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha injetaram aproximadamente R$ 12 milhões, por partida, na economia da região, o que tem animado o empresariado local e gerado dois mil empregos diretos e indiretos no setor de Serviços, segundo dados da Secretaria Extraordinária da Copa.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, em um domingo de jogo no Mané Garrincha há crescimento médio de 7% em cima do faturamento normal de várias empresas de Brasília, desde a venda de camisas de times a souvenires.
“Em um domingo (de jogo), 7% é considerado um bom desempenho, principalmente em Brasília, que não tinha tantos eventos grandes. Antes, os domingos estavam com uma base bem menor, então esse é um reflexo animador”, explicou o presidente do Sindivarejista, Antônio Augusto de Moraes.
Em uma das lojas de artigos esportivos no Pátio Brasil - shopping a menos de 2km do estádio -, a administradora Márcia do Nascimento estima que as vendas aumentaram até 15%, com potencial de chegar a 25%, caso as compras ocorram no início do mês.
“No geral, o estádio contribuiu bastante para esse aumento. Só na Copa das Confederações conseguimos mais de R$10 mil em um dia, e agora com o Brasileirão o que mais sai são as camisetas dos times”, destacou.
“Cada partida tem o impacto no setor Hoteleiro, de Serviços, restaurantes, bares, turismo, tudo o que aquece a economia e gera emprego e renda”, informou à Agência Brasília o secretário Extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro.
“O turista gasta em média R$400 por dia quando vem para a cidade, seja em restaurantes, compras ou hotéis. A cidade ganha com isso em impostos e na geração de empregos”, informou o secretário de Turismo, Luís Otávio Neves.
No último balanço da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), 80% das vagas no setor hoteleiro de Brasília estavam reservadas para turistas durante a Copa das Confederações.
O secretário Extraordinário da Copa ressaltou que até o final de setembro espera receber um total de meio milhão de visitantes na arena, quantidade superior a todo o público que frequentou o Mané Garrincha de 1974 até sua demolição, em 2011.
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