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A taxa inadimplência do mercado de crédito brasileiro atingiu em julho a menor marca desde março de 2011, data de início da série histórica do Banco Central (BC). Mesmo assim, os juros e o spread - a diferença entre o custo do dinheiro para os bancos e por quanto emprestam a seus clientes - dispararam em julho. Outra deterioração do quadro em julho foi a queda na oferta de crédito pelos bancos de 15,8% sobre junho.
Em julho, o calote nos financiamentos chegou a apenas 3,3% dos R$ 2,5 trilhões que estão emprestados no País. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, comemorou o feito, salientando que a diminuição da inadimplência é benigna em relação ao ano passado. Para ele, porém, o ritmo de continuidade de queda deve ser mais lento a partir de agora dado o recuo visto em 2013.
No Itaú-Unibanco, as economistas Eleonora Loureiro e Lilian Ferro apresentaram uma visão um pouco mais cética e comentaram que, se a economia brasileira não se recuperar, a tendência de baixa da inadimplência nos últimos meses pode não se reverter.
Elas ressaltaram também que a elevação dos juros básicos, a Selic, também tem impacto na trajetória de alta dos juros ao consumidor. Na quarta-feira passada, o BC elevou a taxa em 0,5 ponto percentual, para 9% ao ano.
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