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Notícias do Varejo

27
Agosto 2013

Gasolina pode ter alta até dezembro

Técnicos do governo estimam a necessidade de um reajuste entre 25% e 30% nos preços dos combustíveis nas refinarias, caso a área econômica decida cobrir a defasagem entre os valores praticados no exterior e no mercado doméstico. Mas qualquer que seja o percentual, este não seria repassado integralmente ao consumidor. A tendência cada vez mais forte é de o aumento ser parcelado em duas ou até três vezes, tendo em vista que uma alta de dois dígitos poderá ter efeitos desastrosos na inflação.

Segundo uma fonte técnica da estatal, internamente, a Petrobras faz estudos projetando uma alta de, no mínimo, 6% no preço dos combustíveis em suas refinarias.
Outra alternativa em estudo seria autorizar um aumento de até 10% no fim deste ano e o restante em 2014, o que resultaria em uma alta de 5% nos postos revendedores, já que o impacto do reajuste na bomba equivale à metade do que é dado na refinaria. Como a Petrobras está com sérios problemas financeiros, não se descarta a hipótese de o governo cobrir ao máximo a defasagem enfrentada pela estatal.

O que se discute nos bastidores é que a autorização da primeira parcela se daria no fim de dezembro, na semana entre o Natal e o Ano Novo, e o segundo aumento em 2014, na sexta-feira de Carnaval. Isso diminuiria o impacto junto à opinião pública em um ano eleitoral. Segundo técnicos, o governo vai esperar o dólar se estabilizar em um patamar menor, algo entre R$ 2,30 e R$ 2,35, para autorizar o reajuste.

O economista e sócio da Tendências Consultoria, Juan Jensen, considera a situação delicada. Jensen não acredita que o governo vá zerar a defasagem, porque os repasses nos demais preços da economia comprometeriam a meta de inflação para este ano, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais acima ou abaixo do índice. Ele aposta em um reajuste da ordem de 10%.

O consultor Adriano Pires disse que, se o governo atendesse a Petrobras e os prefeitos, que reivindicam o aumento da Cide para se capitalizarem, o reajuste no preço da gasolina ficaria entre 40% e 50%. Se for exclusivamente para ajudar a estatal petrolífera brasileira, o aumento seria de 20% a 25%.

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