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Pesquisa de uma companhia de recrutamento indicou que 53% das profissionais que têm filhos deixam o mercado de trabalho para se dedicar à criança. Destas, 18,6% não voltam ao mercado de trabalho.
Um quarto das profissionais (25,8%) leva entre um a dois anos para retomar a vida corporativa. "O que percebemos é que mulheres de classe social mais baixa colocam na ponta de lápis os custos para criação dos filhos, e algumas preferem ficar em casa a pagar uma babá", afirma a diretora de recursos humanos da empresa, Telma Souza.
Segundo ela, as mulheres de classe alta também acabam deixando o mercado de trabalho, mas por outros motivos. "Elas demoram mais para ter filhos e encaram a maternidade como algo muito importante, então querem se dedicar a isso com toda energia", diz.
Já as profissionais de classe média tendem a conciliar a carreira e a maternidade. "Elas às vezes saem do mercado, mas voltam mais rápido", afirma.
De acordo com Telma, a demora para retornar ao mercado deve-se a duas coisas: o tempo de recolocação e a idade das crianças. A maior parte das mulheres se condiciona a ficar com o filho até o primeiro ano, que é quando a criança começa a ter mais autossuficiência. "Quando ela volta, além do tempo de recolocação ser maior do que o dos homens, assume o ônus de retornar com salários mais baixos do que os anteriores", explica.
Segundo a pesquisa, o tempo de recolocação das mulheres é de cerca de seis meses, enquanto os homens demoram cerca de cinco para conseguir um novo emprego.
O levantamento ouviu 53,6 mil profissionais de 1.677 cidades do País, entre fevereiro e março deste ano.
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