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A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou hoje que, na atual situação de "estoque alto de emprego, é quase que normal uma desaceleração". O Ministério do Trabalho divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de julho, que registrou apenas 41.463 novos postos de trabalho, o pior resultado para meses de julho desde 2003.
"Hoje eu estava lendo os jornais e vi um alarde muito grande de que estamos com o menor crescimento do emprego no Brasil. É como se fosse até uma situação trágica, de que o desemprego vai explodir", comentou a ministra.
Ela apresentou dados dos últimos dez anos sobre o nível de emprego e destacou que o Brasil saiu de um patamar de 12,2% de taxa de desemprego para algo em torno de 5,7%, entre os primeiros semestres de 2003 e 2013. Ela comentou ainda os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados hoje, que mostram que a taxa de desemprego para os meses de julho foi uma das menores da história do País.
"Aliás, em julho de 2011, nós tínhamos 6,0% de desemprego. Em julho de 2013, nós temos 5,6%. O que nós temos é uma desaceleração do crescimento da empregabilidade. O que, numa situação como a nossa, de um estoque alto de empregabilidade, é quase que normal", disse.
Gleisi disse que o governo está atento aos dados, mas não concorda com a visão pessimista provocada pelos dados do Caged de ontem. "É apostar contra uma situação que não é deteriorada. É uma situação que mostra o que nós conquistamos nesses últimos dez anos", completou.
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,6% em julho, ante 6% em junho deste ano e 5,4% em julho do ano passado.
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