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Mesmo com apenas um jogo realizado em Brasília, o de abertura, a Copa das Confederações conseguiu atrair turistas para o Distrito Federal e manteve o segmento de hotelaria aquecido. É o que mostra pesquisa inédita do Instituto Fecomércio com a avaliação dos empresários varejistas sobre o torneio. O levantamento foi realizado entre os dias 10 e 16 de julho, com 319 empresários de sete segmentos.
O ramo de hotelaria foi o principal beneficiado. No dia da partida entre Brasil e Japão, os hotéis brasilienses registraram ocupação de 86,4%. Além disso, entre os empresários da rede hoteleira, 74,2% afirmaram que houve um aquecimento nas vendas e 87,1% disseram ter recebido pessoas de localidades de fora do Distrito Federal. Entre esses visitantes externos, 51,9% corresponderam a turistas estrangeiros e 48,1% a turistas de diversos estados do Brasil.
Apesar da alta na hotelaria, menos da metade dos empresários entrevistados (41,7%) afirmou ter percebido aumento nas vendas. Para o segmento de Lojas de Variedades, a Copa das Confederações não produziu grandes impactos: 80% dos empresários do ramo afirmaram que não perceberam diferença no movimento. Na área de Bares e Restaurantes, 74,7% disseram que não houve aquecimento nas vendas. O mesmo ocorreu entre os empresários de lojas de eletroeletrônicos e vestuário, onde 62,1% e 56,1% dos proprietários, respectivamente, não registraram crescimento nas vendas.
Entre os segmentos beneficiados, depois dos hotéis, veio o ramo de Materiais Esportivos – 60% disseram que houve alta – e de Hipermercados e Supermercados – 57,9% dos entrevistados perceberam uma melhora no movimento.
Justificativa
A maioria dos empreendedores do comércio afirmou que as justificativas para o desempenho fraco foram: a baixa procura por artigos da loja (40,9%); estabelecimentos fechados (38,7%), e falta de mercadoria ou de investimento (1,6%). Entre os que tiveram desempenho positivo, prevaleceram os seguintes aspectos: boa época para as vendas (54,1%), aumento da clientela (36,8%) e promoções (9%).
“Mesmo com apenas um jogo em Brasília, o comércio sentiu a movimentação de turistas estrangeiros e nacionais. Agora, é o momento de avaliar o que precisa ser feito ou mantido para a tão esperada Copa do Mundo de 2014. A Copa das Confederações foi um ensaio para testar as cidades sedes”, explica o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.
Planos futuros
Para a Copa do Mundo, 48,3% dos entrevistados declararam ter a intenção de inovar. Os empresários mais empolgados em incorporar novos meios de vendas são os de Vestuário (77,3%), seguido pelos de Materiais Esportivos (60%), Eletroeletrônico (55,2%); Bares e Restaurantes (49,5%) e Hotéis (35,5%). Em torno de 32,6% dos empresários querem investir em estoque; outros 18,1% em telões, músicas e enfeites; 15,3% apostarão em novas coleções e em cardápios; e 12,5% vão reformar os seus espaços.
O estudo também relata que 37,9% dos empresários brasilienses pretendem investir em capacitação profissional para a Copa do Mundo; 32,6% afirmaram que não há necessidade e 29,5% não decidiram nada sobre o assunto. Ainda sobre o quesito qualificação, 90,3% dos empresários de hotéis afirmaram possuir funcionários treinados para o atendimento aos estrangeiros. No ramo de bares e restaurantes, 77,9% dos entrevistados disseram que os seus funcionários não estão treinados.
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