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O nível de falsificação de cédulas no Brasil caiu nos últimos anos e está em patamares baixos na comparação internacional, segundo o Banco Central. Mesmo assim, ainda é superior ao verificado em relação ao dólar norte-americano e ao euro.
Em 2012, foram apreendidas 513 mil cédulas falsas do real, 2/3 da primeira família e 1/3 da segunda. Isso representa 92 notas por milhão em circulação. Em 2003, eram 197 por milhão. No dólar e no euro, o nível da falsificação é em torno de 50 por milhão. Na libra esterlina, por outro lado, chega a 150 por milhão.
O BC atribui a queda à ação da Polícia Federal e aos cuidados da população na hora de verificar a autenticidade do dinheiro. Segundo a autoridade monetária, a segunda família terá custo médio entre 15% e 20% superior à primeira, mas com uma tecnologia mais avançada.
O BC vai gastar ainda R$ 10,8 milhões com a campanha de lançamento das cédulas novas de R$ 2 e R$ 5, em jornais, rádio e TV, a partir do dia 4 de agosto.
As notas de R$ 2 e R$ 5 da segunda família do real trazem inovações que representam um avanço importante contra a falsificação, segundo o diretor. "Essa segunda família guarda basicamente as mesmas características, mas com a vantagem de poder utilizar equipamento de última geração, design mais avançado e elementos de segurança muito mais consistentes", afirmou.
"A qualidade da impressão também é bem melhor, buscando estar um passo adiante dos falsários." O diretor citou os três principais elementos de segurança. A marca d'água, que já está na primeira família, ganha mais destaque na segunda família. Ao colocar a cédula contra a luz, se observa o animal e o numeral em cor branca. O segundo é o alto relevo, que aparece na inscrição "República Federativa do Brasil", à esquerda, no ramalhete na esfinge da República e nos numerais também.
Esse elemento não constava da primeira família. O terceiro é o número escondido, que aparece na horizontal com a nota na altura dos olhos. "Apenas com esses três elementos, marca d´água, relevo e número escondido, é possível ter certeza de que é uma cédula verdadeira", afirmou.
Altamir destacou ainda que a nova família traz tamanhos distintos para cada valor, o que é importante porque os falsários costumam fazer lavagem química em cédulas de baixo valor para transformá-las em notas de maior valor. "Com tamanho distinto, uma limpeza química não vai resultar em nada, não dá para fazer essa falcatrua."
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