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Os bancos oficiais estão se preparando para evitar que o financiamento aos projetos de infraestrutura que o governo vai leiloar a partir de setembro enfrentem um "gargalo" na obtenção de crédito.
Só em rodovias e ferrovias, haverá investimentos de R$ 133 bilhões, dos quais até R$ 93,1 bilhões serão financiados por instituições controladas pelo governo. É um volume grande de empréstimos a ser liberado em curto espaço de tempo.
"A grande preocupação é ter um movimento bem coordenado para colocar os principais players em linha para participar operações", disse o diretor comercial do Banco do Brasil, Antônio Maurício Maurano. Ele disse que a infraestrutura é prioridade absoluta no banco.
Mais do repassar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os vencedores da licitação, a instituição quer se firmar como uma referência na estruturação de negócios na área.
A ideia é oferecer serviços antes dos leilões, com aconselhamento aos potenciais participantes, e depois ajudando a estruturar a operação e captar recursos.
"Existe preocupação com o financiamento porque o volume é grande e porque os interessados vão dar lances num único lote", comentou o superintendente nacional de Fundos e Investimentos Especiais da Caixa, Cassio Viana. "Ele é peça-chave não só para o retorno, mas para a própria solidez do negócio."
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