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A retirada da taxação de capitais estrangeiros que entram no país e a alta do juro básico da economia estimularam o interesse do investidor internacional em papéis do governo brasileiro, mesmo num cenário de turbulência. A participação de não residentes na dívida pública mobiliária (em títulos) interna avançou R$ 10 bilhões no mês passado e encerrou junho no maior volume da história.
Os investidores estrangeiros tinham R$ 275,18 bilhões aplicados em títulos federais, o que representava 14,52% da dívida mobiliária. Em termos percentuais, o recorde na participação de aplicadores de fora do país tinha sido registrado em março, quando chegou a 14,8%.
Conforme o coordenador-geral de operações da dívida pública do Tesouro, Fernando Garrido, a retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa contribuiu para elevar as compras de papéis por não residentes:
– O fim do IOF trouxe novo fluxo de compra de investidores, concentrados em papéis prefixados de prazo mais longo.
Desde março de 2008, o investidor estrangeiro que aplicava em renda fixa no Brasil pagava IOF na hora de embolsar os rendimentos. A alta da moeda americana a partir do fim de maio, motivada pela perspectiva de retirada dos estímulos monetários para a economia dos EUA, mudou o cenário. Em junho, o governo zerou o IOF para conter a subida do dólar.
A alta da taxa Selic, que começou a ser reajustada em maio pelo Banco Central, também aumentou o interesse do investidor estrangeiro nos papéis do governo brasileiro. Isso porque, com a Selic maior, as taxas dos títulos prefixados sobem.
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