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O arrefecimento no mercado de trabalho deve comprometer o crescimento das vendas no varejo, avaliam a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em nota, as entidades comentaram os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de junho, divulgados mais cedo em Brasília.
Segundo a nota, "a estimativa é que o comércio feche 2013 com crescimento de 4,5%, o que representa uma desaceleração na comparação com 2012". As entidades lembram que, nos últimos anos, o aumento recorde do contingente da população com emprego e o aumento real da renda foram os principais motivos para manter o varejo aquecido.
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, "os dados indicam que o Brasil vive um momento delicado na economia e os fatores de empregabilidade e renda devem deixar de ser pontos favoráveis ao crescimento das vendas no País".
Os dados do Caged mostram uma geração líquida de 123,836 mil empregos formais em junho. No primeiro semestre, houve uma criação líquida de empregos formais de 826,168 mil vagas - o pior resultado do semestre desde 2009, quando foram gerados 397,936 mil empregos.
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