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O nível de atividade econômica do País apresentou a maior queda mensal desde a eclosão da crise financeira internacional, em dezembro de 2008. Os números, divulgados pelo Banco Central (BC), caíram feito bomba no mercado financeiro. Analistas previam retração em maio, mas surpreendeu a baixa de 1,4% sobre abril do Índice de Atividade do BC (IBC-BR), que é considerado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). A queda coloca no radar a possibilidade de que o atual ciclo de alta de juros termine antes do previsto.
Além disso, o recuo derruba algumas apostas de que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre seria mais forte do que o dos primeiros três meses do ano, quando a economia cresceu 0,6%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, por exemplo, apostava nisso.
A medição do IBC-Br veio a público um dia após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar que as vendas do comércio varejista estagnaram em maio. Segundo o instituto oficial de estatísticas do País, a produção da indústria encolheu 2% no mesmo mês. Com base nestes dados, analistas esperavam recuo médio de 1% do índice do Banco Central, mas o baque real se mostrou maior.
A queda foi a segunda do ano - em fevereiro, o IBC-Br caiu 0,41%. O problema, na avaliação do economista sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano, não são os recuos em si, mas a qualidade da atividade brasileira em geral, que está na contramão do que o País precisa para atrair investimentos.
Ele destacou que a taxa de crescimento está em níveis baixos desde meados do ano passado e que, no acumulado dos últimos quatro meses, a alta é de apenas 0,1%, ou seja, estabilidade.
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