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As vendas no comércio varejista brasileiro ficaram estáveis entre abril e maio deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, houve crescimento de 0,7% na receita nominal do segmento no período.
Cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram queda no volume de vendas, com destaque para os setores de tecidos, vestuário e calçados (-2,6%) e artigos médicos e de perfumaria (-2,6%). Também tiveram recuo nas vendas as atividades de livros, jornais e papelaria (-2,2%), equipamento e material para escritório e informática (-2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%).
Tiveram alta os setores de hiper, supermercados, produtos alimentícios e bebidas (1,9%), combustíveis e lubrificantes (0,6%) e móveis e eletrodomésticos (0,4%).
Considerando-se o varejo ampliado, que inclui também os setores de veículos e motos, partes e peças e de material de construção, houve queda de 0,8% no volume de vendas, devido ao recuo de 1,9% no comércio de material de construção. O setor de veículos e peças teve alta de 0,4%.
Na comparação de maio deste ano com o mesmo período do ano passado, o varejo teve crescimento de 4,5% no volume de vendas e de 13,4% na receita nominal. O comércio varejista também acumula alta no volume de vendas, de 3,3% no ano, e de 6,1% nos últimos 12 meses. A receita nominal acumula crescimentos de 11,6% no ano e de 12,1% em 12 meses.
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