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SÃO PAULO - O dólar comercial ampliou a alta verificada no início do pregão e, por volta de 11h desta segunda-feira, a moeda americana estava sendo cotada a R$ 1,810 na venda e R$ 1,808 na compra. No mercado futuro, os contratos de dólar com vencimento em abril subiam 0,27%, a R$ 1,814. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), operava em alta de 0,40% aos 67.952 pontos.
Analistas esperam uma semana mais calma no mercado de renda variável, após a alta verificada no mercado internacional na semana passada. Nos Estados Unidos e na Europa, a bolsas operam em queda. Mesmo assim, o mercado prevê que o pregão brasileiro deve operar com tendência de alta.
No mercado de câmbio, a moeda americana fechou a sexta-feira praticamente estável, com ligeira baixa de 0,06%, cotada a R$ 1,803 na venda. O Banco Central (BC) fez mais um leilão de compra de dólares e a moeda encerrou na casa de R$ 1,80.
Na Europa, as Bolsas caem. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, cai 0,33%. Na Bolsa de Paris, o índice Cac se desvaloriza 0,48% e em Londres o índice FTSE tem perda de 0,07%. Apenas o Ibex, da Bolsa de Madri, se valoriza e sobe 0,75%. Os investidores realizam lucro, após a forte alta da semana passada e esperam por notícias positivas para voltar às compras nos pregões. Ações de bancos e companhias mineradoras puxam as quedas nesta segunda. Os índices europeus chegaram a níveis equivalentes ao início de 2011, antes do recrudescimento da crise europeia.
Na Europa, a informação de que Portugal pode precisar de mais um plano de resgate, acendeu a luz amarela de que o país pode se transformar numa nova Grécia.
Nesta segunda, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou que a conta corrente da zona do euro registrou superávit de 4,5 bilhões de euros em janeiro, após apresentar um superávit de 3,4 bilhões de euros em dezembro.
Na cena doméstica, o mercado analisa os dados da pesquisa Focus, divulgada nesta manhã. No relatório semanal do Banco Central, o mercado manteve estável sua previsão de inflação oficial para este ano e para 2013. Para 2012, a taxa se manteve em 5,27% e, para 2013, continuou em 5,50%. Para o câmbio, o mercado prevê o dólar a R$ 1,75 até o fim do ano e R$ 1,80 no fim de 2013.
Já para a Selic, a taxa básica de juro da economia, o mercado prevê que ela chegue a dezembro em 9%. Na ata divulgada na semana passada, o Comitê de Política Monetária informou que a Selic deve cair num nível superior à mínima histórica, que é de 8,75%. Para 2013, o mercado avalia que o juro terá que subir para conter a subida da inflação, com a Selic chegando a 10% no fim de 2013.
Na Ásia, as Bolsas encerraram o pregão desta segunda-feira sem tendência definida. Na Bols ade Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,95%, e encerrou aos 21.115,29 pontos. Na China, as Bolsas terminaram o pregão positivas. O índice Xangai Composto subiu 0,2% aos 2.410,18 pontos. Já o índice Shenzhen Composto ganhou 1,1% e encerrou aos 993,75 pontos. A Bolsa de Tóquio encerrou perto da estabilidade, com leve alta de 0,1% e terminou aos 10.141,99 pontos.
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