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Notícias do Varejo

09
Julho 2013

Mulheres compram mais pela internet

O público feminino é o que mais compra pela internet no Distrito Federal, principalmente as mulheres entre 25 e 35 anos. Entre os homens, essa faixa etária também é a que mais faz uso da rede mundial de computadores para adquirir alguma mercadoria. Essas e outras informações relevantes sobre os hábitos de consumidores e empresários estão numa pesquisa inédita sobre o comércio eletrônico no DF, realizada pelo Instituto Fecomércio.

“Essa pesquisa é pioneira em Brasília e pode servir como um guia para empresários e consumidores. Esse estudo comprova a necessidade de o empresário estar sempre atualizado, com foco no futuro. Se existe uma receita de sucesso, ela começa com esse ingrediente. É preciso que o empreendedor esteja sempre comprometido com o processo de inovação”, destaca o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana.

O levantamento entrevistou 251 pessoas entre os dias 15 e 20 de maio, em diferentes pontos. Foram ouvidas somente pessoas que compram pela web. Do total de entrevistados, 99,6% disseram ter acesso a internet. Destes, 63,6% responderam acessar da própria residência, enquanto 34,3% navegam no trabalho e apenas 2,1% utilizam lan houses. Os endereços eletrônicos mais acessados são: e-mails (22,3%), portais de lojas (21,5%), redes sociais (17,4%), sites de busca (16,3%), sites noticiosos (10,7%), portais de compra coletiva (9,4%) e salas de bate papo (2,5%).

A maioria das pessoas afirma fazer compras tanto nas lojas físicas como nas on-lines (73,7%). Outras, apenas na loja física (17,1%). E algumas somente on-line (6,8%). Ficaram em dúvida ao responder essa pergunta 2,4% dos entrevistados. Em relação aos motivos das pessoas comprarem apenas nas lojas físicas: 67,7% disseram que fazem isso porque podem ver o produto, 30,2% porque acreditam que é mais seguro e 2,3% por questões de comodidade.

Já nas compras on-lines, 58,8% dos entrevistados preferem esse canal de consumo porque acreditam ser mais cômodo, 17,6% dizem que os preços são diferenciados, 17,6% afirmam ter mais variedade e 5,9% responderam que existem mais alternativas de lojas. Sobre a frequência das aquisições feitas pela internet, tanto a maioria dos homens (57,8%) quanto à maioria das mulheres (58,5%) disse comprar esporadicamente.

Entre os produtos que despertam mais interesse dos internautas nas compras on-line estão: pacotes aéreos e passagens (17,7%); eletrodomésticos/eletroeletrônicos (17,6%); equipamentos de informática e comunicação (14,3%); cultura – livros, cd’s, ingressos, cinema (13,8%); perfumaria/cosméticos (10,7%); material esportivo (9,7%); tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados (8,2%); peças e assessórios para veículos (5,9%); produtos alimentícios, bebida e fumo (1,2%); produtos farmacêuticos (0,7%) e material de construção (0,3%).

Em relação aos gastos com compras pela internet, a maioria dos entrevistados (54,6%) disse gastar mais de R$ 300 em compras na web. Também foram coletadas as preferências dos entrevistados sobre o melhor horário para compras on-line. De acordo com o levantamento, a maioria (38,2%) afirmou fazer as aquisições na internet a noite.

Os smartphones ainda não alcançaram a preferência entre os consumidores como ferramenta de compra na internet, apenas 3,3% dos entrevistados disseram comprar algum produto por meio do aparelho. A maioria usa o computador de casa (46,4%), seguido pelo notebook (30,8%), o computador do trabalho (14,8%) e depois o tablet/iPad (4,7%).
A venda pela internet já assumiu parcela significativa no faturamento das empresas brasilienses. É o que diz a pesquisa do Instituto Fecomércio realizada com os empresários. O levantamento analisou o perfil de 17 segmentos, num universo de 173 empresas do comércio do DF.

As empresárias brasilienses são a maioria (50,9%) dos entrevistados que possuem negócios na web, com predominância para a faixa de idade entre 25 e 35 anos. Os segmentos dentro do comércio que mais se destacaram por possuírem negócios na internet são: Eletroeletrônicos (19,7%); Sexy Shop (8,7%) Perfumarias (8,7%) e Vestuário (8,1%).

Dentre os empresários que declararam vender pela internet, 83,8% informaram possuir site próprio e 16,2% comercializam por meio de sites de terceiros. Um importante aspecto desta forma de negócio é a representatividade do faturamento obtido nas vendas on-lines, frente às vendas das lojas físicas. Estima-se que o comércio eletrônico já representa 22% de participação no faturamento das empresas, onde o segmento de livrarias é a líder (39%).

“É possível perceber que o faturamento das empresas que vendem pela internet é crescente, dado a ampliação do acesso à rede mundial de computadores em todas as classes sociais. As empresas estão motivadas a investirem neste tipo de tecnologia”, explica o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana. É importante lembrar que esta pesquisa exclui empresas que atuam apenas na internet e que não possuem loja física.

Os empresários foram questionados sobre suas percepções após a implementação das vendas online no negócio. De acordo com o levantamento, 69,9% dos entrevistados acreditam que as vendas aumentaram, enquanto 28,3% acham que permaneceu igual e 1,7% diz que caiu.

Sobre a importância da internet para o negócio: 46,8% dos empreendedores afirmaram que é importante, mas que ainda representa pouco no faturamento total; 41,6% disseram ser fundamental essa ferramenta; 6,9% afirmaram que a importância é baixa, porém acreditam que no futuro aumentará; e apenas 4,6% acharam ser irrelevante, que poderiam interromper esse canal e que não haveria problema. A maioria dos empresários utiliza promoções (72,3%) para atrair o internauta e acreditam que a insegurança do consumidor (52,1%) é a maior dificuldade enfrentada para concretizar a venda.

Os segmentos pesquisados foram: autopeças; calçados; eletroeletrônicos; farmácia; floricultura; instrumentos musicais; joalheria/acessórios; livraria; loja de decoração; loja de departamento; loja de esporte; material de construção; perfumaria; restaurante; sexy shop; supermercados/hipermercados; e vestuário.

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