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Cortes de até R$ 15 bilhões, envolvendo principalmente despesas de custeio, serão anunciados esta semana, conforme antecipou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo”, acrescentou. Segundo ele, os cortes ocorrerão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.
Segundo o ministro, o governo acompanhará o impacto dos cortes ao longo do ano. Se houver necessidade, novos cortes – mas não aumento de impostos - serão feitos. Mantega disse que “o importante é cumprir a meta de 2,3% [de superávit primário], e ela será obtida a qualquer custo".
A meta de superávit primário corresponde ao pagamento de juros da dívida pública, valor que compensa a perda de arrecadação com a redução de impostos ao longo do ano. O superávit primário é portanto a soma das receitas e despesas do governo, menos os gastos com pagamento de juros.
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