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Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 5,625 bilhões em maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Essa é a segunda maior captação líquida (depósitos maiores que retiradas) deste ano, perdendo para março (R$ 5,960 bilhões), mas ficou abaixo do resultado recorde de maio de 2012 (R$ 6,262 bilhões).
Nos cinco meses do ano, a captação líquida de R$ 18,822 bilhões é recorde para o período, na série histórica do BC, iniciada em 1995.
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 119,324 bilhões e os saques em R$ 113,699 bilhões. Foram creditados R$ 2,297 bilhões de rendimentos no mês. O saldo dos depósitos em poupança ficou em R$ 526,648 bilhões.
Com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 8% ao ano, no dia 29 de maio, a poupança passou a render mais. Por causa da fórmula em vigor desde o ano passado, que atrelou a remuneração da caderneta aos juros básicos, o rendimento da aplicação subiu de 5,25% para 5,6% ao ano.
Pela regra em vigor, quando a taxa Selic estiver maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a taxa referencial (TR). Sempre que os juros básicos da economia estiverem iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR. A taxa referencial é igual a zero quando a Selic está igual ou menor que 8% ao ano, o que torna o rendimento totalmente atrelado aos juros básicos.
Esse cálculo só vale para o dinheiro depositado na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais a TR. A poupança é isenta de taxa de administração e de impostos.
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