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A alta do dólar poderá levar o setor de eletroeletrônicos a buscar componentes nacionais para substituírem os importados usados na montagem de equipamentos. Na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, em um primeiro momento serão beneficiadas as empresas que já fabricam esses componentes.
Mas ele acrescenta que, se o dólar continuar nesse patamar, entre R$ 2 e R$ 2,20, a médio prazo as empresas brasileiras poderão não só começar a fabricar tais componentes como, a partir de uma melhor competitividade, poderão passar a exportá-los também.
Em 2011, o setor eletroeletrônico faturou R$ 138,1 bilhões no Brasil.
“É um faturamento satisfatório, mas como é global não está restrito à produção. Prova disso é que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) constatou uma queda de 2% na atividade industrial do nosso setor. Portanto, esse faturamento não é de todo bom porque 20% dele foi obtido a partir de importações”, disse.
“O que retrata a situação da nossa indústria, atualmente, não é o lucro, mas o ritmo de atividade industrial, que ainda não é tão bom”, completou.
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