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Apesar de os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) terem revelado uma desaceleração da inflação em 12 meses, a procura dos consumidores por crédito deve continuar caindo ao longo do ano.
É que o Banco Central iniciou um novo ciclo de aumento na taxa básica de juros, a Selic, que subiu de 7,25% para 7,5% ao ano.
Foi a primeira vez que a Selic sofreu aumento desde 21 de julho de 2011, quando havia passado de 12,25% para 12,50% ao ano.
Com os juros maiores, sobem também os custos dos financiamentos, reduzindo a capacidade de compra dos consumidores e, consequentemente, a menor demanda acaba diminuindo os preços dos produtos no mercado brasileiro.
"Quando o Banco Central eleva os juros, ele certamente não está preocupado com a inflação de curto prazo. É uma medida que começa a fazer efeito em cinco ou seis meses, pelo menos", diz Priscila Godoy, economista da consultoria Rosenberg & Associados.
"A preocupação da autoridade monetária é com sua credibilidade, por isso o BC deve agir para evitar que a inflação se distancie da meta do governo - de 4,5% ao ano, com margem de dois pontos percentuais para baixo e para cima.
O Boletim Focus mostrou que o mercado espera uma inflação maior no ano que vem. Isso deve preocupar o BC, revela Priscila".
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