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Em época de informações circulando na internet, o setor de telefonia é o mais visado por fraudadores que capturam dados pessoais de terceiros. De acordo com indicador da Serasa Experian, o número de tentativas de fraudes no comércio de todo o País com a utilização de dados pessoais de terceiros nunca foi tão alto e cresceu mais de 5% nos três primeiros meses deste ano, quando comparado com o primeiro trimestre de 2012.
Isso significa mais de 507 mil tentativas de compras com a utilização de dados falsos no período, uma média de 15 investidas a cada segundo no País. O setor de telefonia é o principal alvo dos trapaceiros, com 39% do total, superando o setor de serviços, antigo líder desse ranking.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, as tentativas contra as empresas de telefonia têm um objetivo bem prático. "Se o fraudador consegue êxito, ele esquenta um endereço falso com a fatura. Com ela em mãos, ele terá um comprovante de residência e a partir daí poderá fazer outros negócios maiores", explica. Abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outros objetivos dos criminosos após obterem um comprovante de residência falso.
Esse tipo de fraude é conhecido como roubo de identidade, quando dados pessoais são usados por terceiros para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou fazer um negócio sob falsidade ideológica. O setor de telefonia assumiu a liderança no primeiro trimestre de 2013, com 195.894 casos de tentativas de fraude.
Em segundo lugar aparece o setor de serviços, que inclui seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços em geral (pacotes turísticos, salões de beleza etc.) com 154.005 casos, 30% do total. Em terceiro lugar vêm os bancos e financeiras, com 106.514 casos, 21% do total, e varejo, com 42.593 casos, 8% do total.
Os demais setores representaram 8.540 tentativas de fraudes, 2% do total no período. Em igual período de 2012, o setor de serviços liderava o ranking, com 34% do total de tentativas de fraude, seguido de telefonia (30%), bancos e financeiras (20%), varejo (13%) e demais setores (2%).
Pesquisas da Serasa Experian apontam que são mais suscetíveis às fraudes consumidores que tiveram os documentos roubados. Com apenas uma carteira de identidade ou um CPF nas mãos de golpistas, dobra a probabilidade de a pessoa ser vítima de fraude. As principais são a emissão de cartões de crédito - o golpista solicita um cartão usando uma identificação falsa ou roubada e deixa a conta para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
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