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Responsáveis por quatro em cada dez postos de trabalho no país e por quase 40% da remuneração da força de trabalho brasileira, os pequenos negócios têm demonstrado menor fôlego no que diz respeito à abertura de empreendimentos.
Dos 15 milhões de empregos criados no país, entre 2001 e 2011, 40% - 6 milhões - foram em pequenos negócios. Essa participação, no entanto, está mais associada ao aumento no número de empregados em cada um dos estabelecimentos do que à expansão da quantidade de empreendimentos. Por outro lado, o setor têm sido responsável por postos de trabalho com melhor qualidade, o que inclui maior formalização da atividade.
De todos as vagas que os pequenos empreendedores geraram ao longo da última década, 95% eram formais, o que indica que mais trabalhadores contam com sistema público de proteção, como seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-maternidade e aposentadoria. Além disso, a proporção de pequenos empreendedores que contribuíam para a Previdência subiu de 20% para 28% entre 2001 e 2011, com aceleração no processo a partir de 2008.
A constatação está no terceiro caderno da série Vozes da Nova Classe Média, lançado esta semana pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. A publicação mostra a contribuição do empreendedor para a expansão da nova classe média brasileira e traz dados sobre a formalização da atividade.
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