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O déficit em transações correntes (compras e vendas de mercadorias e serviços entre o Brasil e o mundo) de US$ 6,873 bilhões, em março, e de US$ 24,858 bilhões, no primeiro trimestre, é recorde para os períodos, de acordo com a série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1947. Esses saldos negativos foram mais do que o dobro dos de iguais períodos do ano passado. Em março de 2012, o déficit ficou em US$ 3,279 bilhões e no primeiro trimestre, em US$ 12,061 bilhões.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, um dos fatores que levaram à ampliação do saldo negativo foi o resultado da balança comercial, que registrou déficit de US$ 5,156 bilhões, no primeiro trimestre. Maciel lembrou que, no mesmo período do ano passado, houve superávit comercial de US$ 2,420 bilhões. “O maior dinamismo econômico representa maior demanda por bens e serviços externos e isso repercute na balança comercial”, disse Maciel. Por outro lado, ele destacou que o crescimento mais lento da economia global “repercute nas nossas exportações”.
Outro fator citado por Maciel é o aumento das remessas de lucros e dividendos do Brasil para o exterior. Em março deste ano, essas remessas chegaram a US$ 2,732 bilhões e acumularam US$ 6,974 bilhões, no primeiro trimestre, contra US$ 1,965 bilhão e US$ 3,474 bilhões de iguais períodos, respectivamente, de 2012.
Segundo Maciel, o aumento das remessas de lucros e dividendos também está relacionado ao maior ritmo do crescimento econômico, este ano. “À medida que a economia cresce, as empresas têm maior rentabilidade e isso permite a ampliação das remessas desses resultados para o exterior”, disse.
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