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O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 103,3 pontos em abril para 103,4 pontos em maio, registrando variação de 0,1%. De acordo com a FGV, esse foi o menor avanço registrado pelo índice que acumula alta de 2,7% desde novembro do ano passado, após cair 12,1% nos dez primeiros meses de 2011.
O Índice de Expectativas (IE) avançou 0,9%, para 103,4 pontos, o maior desde junho de 2011 (106,5). Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,5%, para 103,5 pontos. “A combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial deve seguir em ritmo lento neste segundo trimestre, com perspectiva de melhora gradual ao longo do segundo semestre”, avalia a FGV.
Segundo os dados, o indicador que mais contribuiu para a queda do ISA foi o que avalia os estoques. A parcela de empresas que considera que seus estoques estão altos aumentou para 4,6% em maio, depois de três meses mais baixos. A proporção de empresas com nível de estoques excessivo atingiu 8,8% (contra 5,2% em abril), enquanto 4,2% o consideram insuficiente (contra 2,5%).
O indicador que mede as expectativas dos empresários industriais em relação à evolução dos negócios no horizonte de seis meses atingiu 144,6 pontos, o maior nível desde maio de 2011 (145,5). Das 1.259 empresas consultadas, 50,7% preveem melhora dos negócios nos próximos seis meses (maio-outubro) e 6,1% esperam piora. Em abril, esses percentuais foram 52,3% e 8,2%, respectivamente, para o semestre seguinte.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 83,9% em abril para 84% em maio, o maior desde julho de 2011 (84,1%), superando em 0,2 ponto percentual a média dos últimos 60 meses.
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