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Notícias do Varejo

23
Abril 2013

Empresas têm R$ 998 milhões do FCO

O Governo do Distrito Federal está empenhado em facilitar o acesso de empresários brasilienses a R$ 998,2 milhões para o desenvolvimento do Centro-Oeste. Essa linha de crédito – cuja captação é intermediada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico – se destina a financiar a iniciativa privada e promover postos de trabalho.


"Ampliar o crédito (aos empresários) significa aumentar a oferta de emprego e complementar a renda da população", explica o governador Agnelo Queiroz sobre o dinheiro, proveniente do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para 2013.


Criado em 1989, o FCO oferece financiamentos a empresas de médio e pequeno porte. De acordo com o valor concedido, a partir da data em que o receba, o beneficiado pode ter até cinco anos para começar a fazer a devolução, prazo com duração de até duas décadas.


Para este ano, a região Centro-Oeste recebeu do FCO R$ 1,04 bilhão. Desse montante, R$ 41,8 milhões foram liberados para variados empreendimentos em três setores produtivos brasilienses: Turismo (R$ 19,1 milhões), Comércio (R$ 17,9 milhões) e Indústria (R$ 4,8 milhões).


"Estamos empenhados em agilizar todo o processo de concessão dos benefícios proporcionados pelo FCO para que atinjamos a meta que nos foi colocada (para 2012): o patamar de R$ 1,04 bilhão", diz o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Gutemberg Uchôa.


A pasta de Uchôa é o órgão do Palácio do Buriti responsável pelo gerenciamento dos recursos destinados pelo FCO ao DF. O secretário tem insistido em que a velocidade na tramitação das liberações das linhas de crédito é fundamental para o acesso rápido dos empresários ao dinheiro.


Este ano foi criado o "cartão FCO", que otimiza a administração do empréstimo e até a redução nas taxas de juros.


Qualquer empresário em dia com seus impostos e compromissos pode ter acesso ao FCO. Para isso, basta que ele se dirija a uma das agências do Banco de Brasília, do Banco do Brasil ou do Bancoob e inicie os entendimentos.


"A agilidade será a palavra chave para nosso trabalho. E as primeiras concessões de crédito já mostram que teremos velocidade", explicou Uchôa, que lembrou as destinações aprovadas quarta-feira passada às iniciativas do Turismo, Indústria e Comércio.

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