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A sete dias do início de mais uma reunião do Copom, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, emitiu sinais que contribuem para alimentar as expectativas de parte do mercado de que, na próxima semana, a taxa Selic, estabilizada em 7,25% ao ano, possa voltar a subir. Palestrante especial de abertura do 26º Fórum da Liberdade, na Capital, ao lado do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, reforçou que a principal função da política monetária é a manutenção da estabilidade dos preços.
Tombini admitiu que o BC está preocupado com a persistência da inflação nos últimos meses, mas por outro lado há cautela na análise do cenário macroeconômico em razão de "incertezas permanentes" na economia, com o país recém retomando o crescimento e nações desenvolvidas ainda longe mostrarem recuperação.
– A sociedade brasileira sabe que taxas elevadas de inflação geram distorções na economia, trazem aumento dos prêmios de risco, deprimem investimentos, subtraem poder de compra dos salários e reduzem o potencial de crescimento da economia – ressaltou.
Tombini lembrou que a taxa de investimento voltou a subir no último trimestre do ano passado e, pelos dados preliminares, continuou em alta nos três primeiros meses do ano. Entre janeiro e março, disse o presidente do Banco Central, a economia brasileira cresceu a um ritmo anualizado de 4% e a perspectiva para o ano segue de 3%. Mesmo assim, nas entrelinhas Tombini confirma a preocupação com a estabilidade dos preços.
– O ajuste na mensagem do Banco Central, por si só, já determinou mudanças relevantes nas condições financeiras de modo geral. Neste sentido, ações foram tomadas. Mas é plausível afirmar que outras poderão ser necessárias. Para decidir sobre isso, vamos acompanhar a evolução do cenário macroeconômico – ponderou.
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