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Notícias do Varejo

25
Maio 2012

Empresários querem medidas contra crise

Em reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, empresários do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) pediram que o governo federal acelere investimentos como forma de enfrentar a crise econômica internacional. O presidente do LIDE, Paulo Rabello de Castro, sugeriu uma contenção de despesas públicas para dar "mais força" ao plano de investimentos.

"Conter a despesa pública, principalmente a despesa corrente [...] de forma a abrir espaço para aquilo que realmente importa para o Brasil enfrentar a gravíssima crise mundial que temos, que é acelerar investimentos. Portanto, o foco principal da agenda Brasil é dar mais força ainda para o plano de investimentos que já está em curso e que pode ser acentuado, bastante acentuado, se houver por exemplo, uma repactuação dos termos das dívida dos Estados", disse Rabello.

O empresário entregou uma proposta de agenda para o Brasil até 2020. Segundo ele, trata-se de "uma agenda Brasil para o avanço acelerado do país e com proposituras que foram bastante bem recebidas pelo ministro Guido Mantega e pelo vice-presidente da República".

O documento expõe sugestões para cinco temas que devem ser "realinhados" a longo prazo. Além da contenção das despesas públicas --para permitir mais investimentos--, os empresários também defenderam a simplificação fiscal. De acordo com Paulo Rabello, o contribuinte "no dia de hoje sai do vermelho de pagar impostos para o azul, que é trabalhar para ele mesmo".

Na defesa da simplificação dos tributos, Paulo Rabello fez um apelo para que haja um único imposto na circulação das mercadorias e serviço do país. "Hoje o contribuinte tem que enfrentar o ICMS, mais o PIS, mais a Cofins, mais o IPI, mais a Cide. [É preciso] caminhar de volta para retomar o projeto que é do próprio ministro Guido Mantega, que foi apresentado ao Congresso em 2008, mas depois recuado e que deve na nossa opinião ser retomado no sentido de avançarmos paulatinamente para termos um ICMS nacional, compartilhado, um único imposto na circulação das mercadorias e serviço do país". 

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