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Notícias do Varejo

04
Março 2013

Cadastro positivo já é realidade

Desde que passou a entrar em vigor no início deste ano, o cadastro positivo vem sendo adotado pelas grandes redes do varejo, que passaram a registrar o consumidor que queira futuramente aderir à novidade.

O cadastro é um banco de dados no qual são registrados compromissos financeiros e pagamentos relativos a operações de crédito, como empréstimos. Na prática, o consumidor é avaliado por seu desempenho no pagamento de suas contas, que vão além do varejo: financiamento imobiliário, consórcio, leasing, contas de luz, escola. Toda despesa que comprometa a renda da pessoa é registrada no banco de dados que todos podem consultar, inclusive o próprio cliente. Se for um bom pagador, recebe um tratamento melhor na hora de conquistar o crédito. Juros mais baixos, por exemplo.

Os bancos estão se adaptando e prometem a entrada no novo sistema a partir de 1º de agosto. Para os consumidores, no entanto, os efeitos positivos do novo cadastro - que é exatamente a promessa de juros mais baixos - só devem acontecer mesmo em pelo menos dois anos.

"É difícil responder quando os juros vão cair porque não definimos taxas de juros", avalia o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado. A empresa é especializada na informação sobre crédito ao mercado varejista. "Temos 30 marcas que já passaram a repassar dados sobre clientes." Segundo Dourado, a prática de compartilhar informações positivas de clientes deve demorar em pelo menos dois anos para ficar disseminada.

Ele salienta que em comparação a outras economias mundiais que adotaram o cadastro, a redução de juros varia muito. "Mas números globais mostram redução de 20 a 30% na inadimplência. No que se refere a juros, é tudo muito relativo pois cada país tem uma política de juros."

Para o superintendente de Informações sobre Consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata, a grande vantagem do cadastro em relação ao tradicional cadastro negativo (que negativa o nome dos consumidores que deram calote) é dar ao comércio a real condição financeira do cliente que está pedindo crédito. "A partir do momento que uma Casas Bahia alimenta o banco de dados, tudo fica disponível para outras empresas consultarem. A base de dados compartilhada mostra que existe compromisso financeiro de forma a evitar o superendividamento da pessoa. Hoje as empresas dão um tiro no escuro quando dão o crédito".

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