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Com a liderança na concessão de crédito em todo o país, o Banco do Brasil ampliou ainda mais sua participação no mercado, que passou de 19,2% (no quarto trimestre de 2011) para 20,4% em igual período de 2012. A alta no crédito levou a instituição a fechar o ano de 2012 com um lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões.
As operações de crédito atingiram R$ 581 bilhões, volume 24,9% maior que o de 2011. A principal operação refere-se aos empréstimos às empresas cujo saldo, ao final do ano passado, chegou a R$ 273,8 bilhões, volume ampliado em 30,3% em 12 meses. As linhas destinadas a alimentar o capital de giro das contratantes aumentaram em 39,7% no ano e 17,3% no último trimestre sobre o anterior.
No caso das operações destinadas a pessoas físicas, o saldo ficou em R$ 115,6 bilhões, com alta de 25,9% sobre o mesmo período de 2011 e de 7,1% sobre o trimestre anterior. A maioria (74,1%) refere-se a financiamentos classificados como operações de baixo risco como o crédito consignado, CDC Salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário.
O maior crescimento do crédito ocorreu nas operações de financiamento de veículos (134,9%), seguido do crédito consignado, com alta de 20,4%. Já para a compra de imóveis, segmento que passou a ser explorado pelo banco em 2008, o saldo no fechamento do ano ficou em R$ 12,9 bilhões, uma expansão de 68,5%. No quarto trimestre, o movimento atingiu R$ 3,1 bilhões - volume 89% acima do registrado mesmo período de 2011. Os negócios com pessoas físicas somaram R$ 1,9 bilhão e com pessoas jurídicas, R$ 1,2 bilhão.
No agronegócio, as operações alcançaram R$ 108 bilhões, uma expansão de 20,8% sobre 2011. As operações feitas pela instituição nesse segmento atingiram 62,5% do total do Sistema Nacional de Crédito Rural. Só as concessões por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), tiveram um saldo de R$ 24,2 bilhões, com aumento de 20,7% no ano.
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