Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns segundos...
No ano passado, os trabalhadores brasileiros conseguiram, em média, aumento salarial em torno de 1,25% acima da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela o estudo anual do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por meio do Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS), que monitorou 671 negociações sindicais no país.
O percentual é o menor dos três últimos anos e próximo do registrado, em 2008, ano da crise financeira internacional. Em 2008 e em 2009, a variação tinha sido de 0,92%, em 2010, de 1,70%; em 2011, de 1,36%, e, em 2012, de 1,98%.
A maioria das negociações (896,9%) resultou em aumentos reais de salário, mas em proporção foi inferior à de 2012, quando 95,1% das rodadas entre sindicalistas representantes dos empregados e dos patrões terminaram com a conquista de correções superiores ao INPC/IBGE, no melhor desempenho do gênero dos últimos seis anos.
A exemplo do que vem ocorrendo nos últimos quatro anos, os ganhos ficaram mais concentrados na faixa entre 1% e 2% acima da taxa. Os ganhos reais acima de 5% que, em 2012, chegaram a 4,5% das negociações, no ano passado, foram praticamente, nulos, atingindo apenas 0,3% das negociações. Não foram registrados aumentos entre 4% e 5%. Na faixa de 2% a 3% , houve êxito em 14,8% dos acordos coletivos.
O estudo do Dieese indica ainda que, em 6,9% das unidades negociadas, só houve a reposição da perda inflacionária. Em 6,3% dos casos, o reajuste ficou abaixo da inflação.
O comércio foi o setor que teve melhor desempenho, conseguindo ganhos reais em 98% de 111 negociações. “Isso é efeito da política de valorização do salário mínimo”, diz economista José Silvestre, responsável pelo estudo. Para ele, essa liderança está associada ao fato de o comércio concentrar empregados com remuneração mais próxima do salário mínimo vigente.
Se você é lojista clique e fale com a gente.