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O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou medidas para incrementar investimentos no Brasil e evitar apagões. Além de cortar juros de financiamento com dinheiro dos fundos constitucionais para empresários das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o CMN liberou R$ 500 milhões do BNDES para as empresas estaduais de energia das cidades que serão sede da Copa do Mundo investirem no setor.

O limite de endividamento das concessionárias passou de R$ 350 milhões para R$ 850 milhões. Mas segundo o Tesouro Nacional, as razões desse aumento não foram os recentes apagões vistos em várias regiões do Brasil.

“Isso está relacionado com a necessidade de fazer obras de investimentos para a Copa”, disse um assessor do CMN.

O crédito do BNDES poderá ser usado apenas para investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Outra medida tomada pelo conselho para estimular investimentos foi um corte nos juros cobrados em financiamento com dinheiro dos fundos constitucionais: o Fundo do Centro-Oeste (FCO), Fundo do Nordeste (FNE) e o Fundo do Norte (FNO). As taxas que variavam entre 4% ao ano e 10% ao ano passaram para 2,94% ao ano.

Se o empresário que pegar esses recursos for adimplente, terá um desconto e pagará juros de 2,5% ao ano. É o mesmo custo financeiro dos grandes empresários que aderiram ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI). As novas condições valem até o fim do ano e também são retroativas. Os contratos que foram fechados desde o início do mês passado também serão enquadrados nessas novas taxas.