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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou praticamente estável entre fevereiro e março de 2014, ao passar de 107,1 para 107,2 pontos, variação de 0,1%. Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,3 pontos, pelo 14º mês consecutivo.
Na avaliação da FGV, o resultado foi determinado “pela melhora da avaliação do consumidor em relação ao momento presente". Após acumular perdas de 6,1% nos três meses anteriores, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,3%, para 113,8 pontos. Em relação ao futuro, o pessimismo persiste: o Índice de Expectativas (IE) recuou pelo quarto mês seguido, em 0,5%, para 104,0 pontos, o mais baixo desde maio de 2011 (103,9).
Na avaliação da Fundação Getulio Vargas, porém, o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica geral “melhorou discretamente em março, embora não tenha revertido a tendência de queda do indicador de médias móveis trimestres”. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 15,2% para 15,6%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 41,0% para 39,5%.
O levantamento do ponto de vista das expectativas do consumidor para os próximos meses indica que os consumidores mantiveram-se pessimistas em relação ao cenário econômico. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para 98,4 pontos, o menor nível desde março de 2009 (95,9); a parcela de consumidores projetando melhora diminuiu de 26,0% para 25,0%; a dos que preveem piora aumentou de 26,5% para 26,6%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de março de 2014 foi realizada entre os dias 28 de fevereiro a 21 de março.
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