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A intenção de consumo das famílias da capital do País apresentou alta de quatro pontos em fevereiro de 2014 – atingindo a marca de 119,8 pontos, contra 115,8 registrados em janeiro. Apesar da alta mensal, houve queda de 10,2 pontos na comparação anual. Em fevereiro do ano passado, a pesquisa havia registrado 130 pontos. Os números denotam um otimismo do consumidor. Apenas valores abaixo de 100 indicam pessimismo. É o que mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do DF, realizada com 600 famílias brasilienses e divulgada pela Fecomércio.
Segundo o levantamento, 70,1% dos entrevistados afirmam que o rendimento está melhor do que o do mesmo período de 2013. O estudo mostra ainda que os brasilenses estão confiantes no cenário econômico deste ano: 44,9% afirmam que a perspectiva de consumo nos próximos meses será maior do que no ano passado e 59,5% acreditam que o momento é favorável para a aquisição de bens duráveis, como por exemplo: eletrodomésticos, televisões e aparelhos de som.
O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, credita o aumento da confiança ao bom momento vivido no mercado de trabalho. “Um dos principais causadores da alta do consumo das famílias em fevereiro foi o aumento da perspectiva profissional, além da satisfação com o emprego atual na capital do Brasil”, explica Adelmir. Ele também afirma que janeiro é o mês da contenção de gastos e em fevereiro a tendência é geralmente de aumento do consumo. Segundo a pesquisa, 74,2% dos entrevistados se sentem mais seguros no emprego atual.
O ICF é um indicador com capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como: a capacidade de consumo (atual e de curto prazo); o nível de renda doméstico; a segurança no emprego; e a qualidade de consumo. A metodologia adotada parte de um conjunto de perguntas qualitativas referidas às intenções de consumo das famílias.
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