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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) voltou a perder força, em fevereiro, com variação de 0,38% ante 0,48%, em janeiro. Porém, ficou acima da taxa registrada em igual mês do ano passado (0,29%) e atingiu no acumulado de 12 meses alta de 5,76%, índice utilizado como base de cálculo em renovações de contratos de aluguel. Em janeiro, o IGP-M acumulado alcançou 5,66%. Nesse primeiro bimestre, o índice está em 0,87%.
A apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica decréscimos nos três componentes da taxa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,27% ante 0,31%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,87% para 0,7% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,44% ante 0,7%.
Entre as contribuições para a redução no ritmo de alta do IGP-M está a queda de 0,43% no grupo matérias-primas brutas que mede as oscilações de itens no setor atacadista entre os quais as commodities, produtos com cotação no mercado internacional, caso do minério de ferro (de 1,98% para 0,73%) e da soja em grão (de -5,38% para -6,38%). Também houve recuo no preço das aves (de 0,24% para -3,49%).
Em sentido oposto, aumentaram os preços do leite in natura (de -6,84% para -0,9%); da laranja (de 4,16% para 12,48%) e do trigo em grão (de -2,85% para -0,71%).
No comércio varejista, as maiores influências para o decréscimo partiram dos grupos alimentação (de 1,06% para 0,49%) e educação, leitura e recreação (de 2,92% para 1,91%). Já no segmento da construção civil, o que ajudou a conter a velocidade dos preços foi a mão de obra com alta de apenas 0,22% ante 1%. Já os materiais, equipamentos e serviços tiveram forte avanço, passando de 0,37% para 0,68%.
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