Notícias do Varejo

Por conta da Copa do Mundo que começa em 12 de junho, o comércio do Distrito Federal já sente os primeiros reflexos positivos.

A pesquisa Indicadores do Comércio Varejista (ICV), promovida pelo Sindivarejista – Sindicato do Comércio Varejista do DF –, indica que 50% das lojas de eletrodomésticos, informática e móveis esperam que as vendas cresçam em fevereiro.

Para março, o percentual é ainda maior porque 71,5% das lojas estimam vender mais do que em março de 2013, principalmente, televisores, máquinas fotográficas, filmadoras, DVDs e computadores.

A cargo da empresa Neocom, o levantamento foi feito entre os dias 5 e 12 deste mês ouvindo lojistas responsáveis por 334 estabelecimentos em diferentes áreas do DF.

O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, considera significativa a expansão no faturamento porque “sete jogos serão realizados no estádio Mané Garrincha, inclusive, Brasil x Camarões, dia 23 de junho. Isso estimula os torcedores a comprar, por exemplo, televisores de última geração para acompanhar o Mundial”.

Em fevereiro, o setor de móveis, eletrodomésticos e informática acusou índice de confiança de 56,5 pontos, o que mostra empresários moderadamente otimistas, considerando-se a média do DF que é de 53,8 pontos.

Com relação aos demais empresários do varejo do DF, o Índice de Confiança do Comerciante Varejista –ICCV – apresentou crescimento de 3,7 pontos em comparação com janeiro, totalizando 53,8 pontos.

Isso indica empresários moderadamente otimistas. Ainda para fevereiro, os comerciantes mais confiantes são da categoria cosméticos –65,8 pontos – e os menos confiantes são de vestuário – 51,2 pontos.

Em janeiro, 38% das lojas pesquisadas indicaram crescimento das vendas e 37% obtiveram resultados piores em relação a janeiro de 2013. Para fevereiro, 46% dos lojistas esperam vender mais e para março, 48%. No geral, 23,4% dos lojistas disseram que pretendem ampliar ou abrir novas lojas até julho, mas 7% tencionam reduzir ou fechar até lá.

Para março, 11,1% dos entrevistados afirmaram que devem contratar e 9,9% revelaram que vão demitir.